Tudo começou bem cedo, eu tinha uns 6 ou 7 anos, sempre colocava as roupas da minha irmã e ia brincar com um amiguinho. Nas brincadeiras eu sempre era menina e ele era meu namoradinho (Risos), durante as brincadeiras ele sempre me beijava.
Fui crescendo e com o mesmo habito, me trancava no quarto e me vestia com as roupas da minha mãe e irmã, adorava me ver como uma menina, me ver com aquelas roupas que me transformavam em uma verdadeira garota. Certo dia eu me tranquei no quarto como de costume e me montei, porém esqueci de trancar a janela, então fui surpreendida pelo meu primo e seu amigo (adolescentes), que ficaram mudos aos ver um par de saltos altos em cima da cama, me escondi atrás das cortinas e pedi para que eles saíssem, eles riram e deixaram bem claro que sabiam o que eu estava fazendo.
Com 13 anos resolvi parar de me montar por motivos pessoais, porém isso não era motivo para que a menina que existia em mim sumisse, pois muitas vezes foi confundida por uma mulher na rua, cheguei a levar cantadas devido ao corpo arredondado, curvas femininas e o bumbum grande que herdei da família da minha mãe. Tudo isso acabou me deixando um pouco frustada , pois não sabia o que de fato eu era e queria ser. Cheguei a pensar que era uma mulher em um corpo errado, com isso fui me forçando a me masculinizar, engrossar a voz e mudar meu andar e minha postura para não passar por esses "constrangimentos".
Aos 18 anos fazendo pegação na internet, eu resolvi voltar a me sentir menina, só que dessa vez eu me sentiria uma grande mulher. Conheci um namoradinho virtual chamado Rafael, gostosíssimo diga-se de passagem um moreno bem musculoso, bronzeado com aquela cara de safado que me deixava louca, foi então que ele aguçou novamente a minha vontade de usar roupas femininas. Certo dia Rafael me pediu para eu colocar uma calcinha e fazer uma foto para ele, assim eu fiz como uma mocinha obediente deve fazer para o seu macho.
Nossa! Me senti tão linda que até me deu um enorme tesão por mim mesma (Risos)... Foi ai que nasceu definitivamente uma crossdresser.
Uma vida nascia, uma dupla personalidade, uma nova identidade secreta do meu "EU", e com isso eu precisava criar um nome de bastimo para essa menina / mulher. Depois de pensar muito me dei o nome de VIVIANE BRASIL, Viviane em homenagem a celebridade sex symbol (Símbolo sexual) daquela época Viviane Araújo e Brasil surgiu através da admiração que eu tinha por uma colega de curso que tem o sobrenome Brasil, era uma linda morena com o corpo escultural, cabelos negros cacheados até a cintura (Minha primeira peruca era um pouco parecida), era assim que eu me imaginava como mulher.
Mesmo gostando do que eu vi, eu tinha receio de me encontrar com Rafael ou com qualquer homem montada, pois eu tinha medo de ser caricata e não agrada-los ao vivo. Resolvi ficar só no virtual, e foi assim por anos, tirei outras fotos, fiz um perfil no falecido ORKUT (Risos) que em pouco tempo atingiu o limite máximo com 7 mil amigos, sendo assim fiz outra conta que rapidamente tornou a lotar no seu limite máximo, e foi assim eu criei 7 perfis, todos ficaram lotados em muito pouco tempo.
A cada dia me via mais envolvida no mundo crossdresser, me sentia realizada pois dois motivos: por poder me ver com a imagem feminina e por atrair homens "heterossexuais" / "bissexuais".
Desde que me vi atraída por homens, eu sempre tive desejo em homens másculos, viris, os genuínos "héteros" que chamam as mulheres na rua de "gostosa", que cospe no chão e coça o saco (Risos), esses sim me chamavam bastante atenção, e pude ver como "CD" que eram esses tipos de caras que se aproximavam de mim e cada momento eu me conhecia como fêmea.
Anos se passaram e por volta de 2010 eu conversava com um homem maduro, que queria me conhecer, mas eu ainda tinha receio, não tinha perucas e nem maquiagem, mesmo assim ele queria me ver. Fui até o escritório que ele trabalhava na hora do almoço, não tinha ninguém lá apenas o próprio a minha espera.
Entrei no banheiro e coloquei a calcinha que ele pediu e uma blusinha que peguei escondida da minha mãe. Dei para ele como uma menina, na verdade meio menina, eu não estava montada por completo.
Depois da nossa transa o tal maduro sumiu me fazendo pensar que não havia gostado, isso foi o suficiente para eu me "trancar no armário" como CD novamente, pois me sentia caricata.
Foi em maio de 2011 que resolvi criar um blogger para postas minhas fotos, vídeos e contar minhas experiências (se é que um dia eu tivesse coragem de realiza-las). O blogger logo chamou atenção de muitos curiosos, entres eles admiradores de CDs e das próprias cross, que pediam dicas e opiniões para diversos assuntos, era como uma terapia mostrar meu dia dia e meu amadurecimento como crossdresser.
Minha vida sexual permanecia trancada a sete chaves, mas meu instinto de fêmea pedia para eu arrombar a porta ou até mesmo pular a janela para me tornar uma"mulher" completa na cama.
A coragem foi aparecendo aos poucos, fui comprando e colecionando perucas, calcinhas, roupas até comprar minha primeira maquiagem. Pronto! Eu já tinha o kit completo, as propostas necessárias, mas ainda me faltava a coragem.
Certo dia conheci em mecânico em um site de relacionamento adulto e ele me fez o convite para passar com ele a noite de sexta do dia 12 de julho de 2011, eu ainda tinha receio, mas percebi que já era a hora. Vi um tutorial simples de como se auto maquiar, e fui, com a cara e com a coragem.
Chegando no local ele me recebeu super bem, foi gentil e atencioso, eu pedi logo para ir ao banheiro, pois me incomodava o fato dele me ver desmontada. Aquela era a hora de colocar m prática o que eu havia aprendido nas minhas aulas de maquiagens no Youtube. Me achava esquisita, me sentia uma palhaça com a tal maquiagem, mas foi eu aparecer e elogio foi instantâneo: "como você está linda" disse o mecânico em tom de aprovação, então iniciamos a nossa brincadeira, mas ficamos apenas no sexo oral , pois eu precisava voltar para casa no melhor momento da noite.
Bem mais satisfeita com meu desempenho eu já me sentia corajosa para próxima aventura principalmente por perceber que a resposta do mecânico foi bem positiva, ele só pedia mais.
Já era vez de eu dar oportunidade para outro e conhecer ainda mais o meu desempenho sexual.
Foi então no mês seguinte no dia 23 de agosto de 2012 e marquei com um marinheiro que eu conheci no mesmo site. Nós encontramos em um motel no Centro da Cidade do Rio de Janeiro, o moreno peludo era maravilhoso e dessa vez com direito a fazer a barba, cabelo e bigode (Risos), simplesmente maravilhoso e para completar o gato aderou e pediu bis.
E assim os anos se passaram e toda minha vida sexual era registada no meu primeiro blogger que tem como endereço: http://vivibrasilrj.blogspot.com/
O orkut já não existia mais e dava lugar ao famoso facebook, que me possibilitou fazer novos amigos e conhecer muitos admiradores.
Essa rede social me aproximou ainda mais de muitas Cross, me dando amigas como Fabrizzia Giacomelli, Mel Brasil (Sobrenome dado em homenagem a mim), Sandi Knowles, Bruna Spears, Kaka Cavala entre outras.
Cada passo era registrado no blogger, mas foi na data de 10 de outubro de 2014 que foi feita a ultima postagem nele, pois perdi completamente o acesso não conseguindo mais recupera-lo.
Não demorou muito e eu criei um novo blogger que reunia cada vez mais conteúdos e admiradores com um número de visitas crescente pelo Brasil e em outros países em que o blogger era visitado.
Em Abril de 2018 novamente descido por motivos pessoais me afastar do meio Cross, excluindo assim todas as minhas redes sociais incluindo Facebook, Blogger, Xvídeos e outros perfis, deixando para trás muitos contos, fotos e vídeos em que eram publicados nessas redes sociais.
Como diz aquele famoso ditado: "Uma vez crossdresser, sempre crossdresser", não é fácil largar desse mundo quando esse mundo está dentro de você, depois de 5 meses off eu resolvi voltar a ativa, reconstruindo as minhas redes sócias e vivendo novas histórias.
Depois de muitos pedidos em dezembro de 2018 resolvi colocar ar um novo site para continuar mostrando um pouco dos meus momentos de prazer como uma crossdresser.
Viviane Brasil.
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